domingo, 23 de dezembro de 2007

Natal

NATAL

Natal de lembranças, dos tempos de amor.
Da infância querida, só imagens restou.
Do pai um brinquedo, da mãe um beijinho.
Do irmão um abraço, da mana um carinho.

Agora sou grande, não posso brincar
Não tenho um beijinho da mais bela flor,
Não ganho os afagos, da mana querida
Tampouco os abraços dos mano que foi.

Meu pai bem distante, já velho alquebrado
Minha mãe ascendeu aos braços de Deus.
A irmã sentida tão logo casou,
O mano querido, a morte levou.

Natal de alegria, o Cristo é nascido.
Poema cantado por todo vivente
Que olha aos céus e pede clemência
pedindo uma vida de paz e de amor

Ó Deus das alturas eu nada vos peço
Que posso pedir, que posso querer
O que eu mais queria o que eu mais amava
Na mais terna idade a Trindade levou?

Virgem Maria, das mães rainha
Fazei com que a minha esteja em tí
rogando aos céus, velando a mim...

..e a tristeza do meu natal se vai nesse sonhar...

e quando vem o pensamento
dos velhos tempos que não se vão
esqueço a Agora, volto ao que Foi
não vejo o Será. Não quero sentir

Estando eu bem junto aos meus
rindo e cantando saudosa união
me sinto elevado, me sinto feliz

A ilusão do ontem se desfaz no hoje.
Num frêmito o peito se sente convulso
do cerne da alma de dor um soluço.

Natal de alegria, Natal de amor
Natal de carinho de cores em flor
Natal de tristezas Natal sem amor
Natal de espinhos de pranto e de dor.

domingo, 25 de novembro de 2007

"A sociedade civil brasileira, está sobrecarregada com um dos ônus mais elevados do mundo. O montante dos tributos arrecadados no Brasil passou de 15% do PIB na década de 50, para 25% do PIB na década de 80, fechando 1999 em 30% do PIB, e entrando em 2000 nos 32%. Daí que se impões redução da carga tributária sobre os contribuintes nacionais; também é necessára a simplificação do sistema tributário, com a redução dos custos da administração fiscal. Assegurar à produção nacional isonomia competitiva, isentando de impostos a exportação e tributando as importações." ERNÂNE GALVÊAS.

HOJE muito se tem falado: carga tributária, o governo Lula, impostômetro, cadê o dinheiro do meu impôsto, o governo gasta mal e gasta muito, a maior carga de impôstos do mundo...

ONTEM, ou teria sido HONTEM... nada se ouvia... (poucos pagavam, muitos eram beneficiados... e milhares sonegavam)

AMANHÂ: Será que ouvirei alguma coisa.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

DÚVIDA

...somente posso lhe dar um "abraço e um beijo". Crueldade... curto, longo, apertado, frouxo, distante, colante... escandaloso, osculante,rapidinho, selinho, labial, bi? Um de cada vez? Mas como é possível, deve ser terrível. Um abraço nesse corpo vira amplexo, sem nexo, com um beijo desperta ainda mais o sexo. Desejo, luxúria. Me prometo, para você não minto, mas a língua passaria com assertivas ou acertivas: Palato, dentes, lábios, gengivas. Ah!!! deixo que a máquina do tempo me use, e de você abuse, transformando minutos em horas e que você me agarre, me prenda e não me mande embora, quero beijar seu corpo inteiro exercitar minhas papilas. Sentir seu cheiro acelerar meus sensores em seus sentidos. O que é seu, é seu, o que é meu é meu; se existir himeneu ele será seu e se não, garanto, não fui eu. Quero sentir seus tremores incessantes, gemidos ininteligíveis penetrando no meu ser. Quero ouvir verbos desconexos. Mãos em desencontros, toques invasivos, invasores, sem complexos; órgãos latejantes autofágicos, corpos calorosos, caloríficos, dissolvendo humores gotejantes. Deixe acontecer, deixe escorrer ladeira abaixo, pode me molhar eu não reclamo, que se torne vício... hoje é somente o início.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Segredo

Naquela que eu amo tanto,
eu vejo, juro que vejo
leve sorriso um encanto,
marcante suave santo
dulcificante desejo,
nos lábios de um querubim.

Em boca que o amor assumes,
livra esse abismo de mim
marcam esse abismo os ciúmes,
amargurando-me sim
Nessa boca umectante,
essa boca que me fala
linda, rubra e distante,
mas não sabe um peito amante,
adora-a demais e cala
no silêncio que me assiste
eu penso, eu juro e ainda penso,
e lembro você existe.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Tragicomédia

O palco da vida em que encenas a comédia
será em pouco tempo transmudado em tragédia.
Pois os vergéis floridos em que eras firmado,
em cruciante geena agora é transformado.

Ó crisóstomo orador,
que profligava teus rivais mais nobres,
porque teus verbos estão pobres?
Delinqüiste caro amigo,
ao traidor o mais cruel castigo

é a tua vez que chega, retira a fantasia,
desfaça a máscara, a sala está vazia.
Serás um supérstite conculcado,
precito fementido por todos evitados.
A tua empáfia te fará percluso,
o teu viver será por mais abstruso.

...mas, quando a dor te advir um dia,
dirás: "Nocente eu fui, amigo, mas não sabia
salva-me por Deus, tem compaixão!
e eu compadecido, te estenderei a mão.



domingo, 2 de setembro de 2007

DUPLANDO MÁRCIA - II

Que canto há de cantar o que perdura?
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos ?
A vertigem do ser, a asa, o grito?
Que mito, meu amor entre os lençóis,
O que tu pensas? O amor é muito mais.
Que canto há de cantar o indefinível
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma,o amor entrelaçado dos indescritíveis Como te amar sem nunca merecer?

Que canto há de cantar o que perdura?
Minha mente insana, sua alma pura?
U'a boca muda borbotando palavrões,
Corpos extenuados, elastecidos corações
Os cantares emergentes abafados pelos panos
Não se findam nos duetos "molto forte"
Se espraiam por dias, meses, anos...
"Duplando" com o amor,ultrapassamos até a morte.
O amor não se define, o gozo não se explica. Inexplicáveis sensores, invisíveis cores, Insensíveis dores, inaudíveis cantores.

Que canto há de cantar o indefinível:
A jaculatória Márcia invisível?
Que canto há de cantar o que perdura:
O espostejado Jorge que procura?

Que canto cantaremos... amor?

sábado, 1 de setembro de 2007

M I S T É R I O

Sem saber por que,
nasceu.
Chorando, sorrindo, alegre,
tristonho, cresceu.
Não conseguiu compreender.
Se sorria falavam,
se chorava censuravam,
viveu.

Sem saber a razão,
amou
Sem conhecer a causa,
sofreu
Sem saber por que,
morreu.

Alguém, sem entender o enterrava,
Um outro, sem saber por que, chorava.
Enquanto ali bem perto nessa hora,
sem saber por que, alguém nascendo,
chora.

TRANS...

Foi bom você ter vindo, foi bom você chegar,

foi bom ter lhe esperado, é bom poder amar.

Sonhava, divagava... sem rosto, sem corpo: Virtual

Transfez-se em carne, lhe sinto, é real

A volúpia que me abrasa, é diosa

Lateja minha jóia preciosa

que suplica sua estada no meu chão

O sentimento que aflora, me devora

Entumescedo-me as entranhas, me enchendo de paixão.

Meu ser lhe implora: Me inunda com seu gozo

Ocupa meus espaços, me prende nos seus braços.

Cresce, aviva minhas manhas,

me resplende, acalma minha sanha.

Só você atende aos meus anseios,

só você sabe manipular meus seios,

só você sabe me dizer os ditos,

só você sabe me levar aos gritos.

Serpeja sua língua no meu corpo,

esculpe minhas formas em sua mente,

registra meu relevo como os sente.

Ah! Sussurra aos meus ouvidos seus anelos,

anodia meu amor nos paralelos.

Minha flor dipétala, já úmida e quente,

soabrindo-se majestosa, palpitante,

espera o precursor, preexistente

seu único senhor, escravo, meu amante.

Enraiga seu tronco no meu solo,

suave, sem atrito, como o frolo.

Sê bem-vindo, vem, meu hímem diz:

Traspassa essa neblina, me faz feliz.

Os meus internos inocentes, agora fremem

à espera, do seu grito, do seu gozo, do seu sêmem.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

ESQUEÇA (me)

Você não deveria ter me dito
nem mesmo poderia ter falado,
mesmo escrito errado,
palavras, duras palavras
que em mim fizeram doer...


... pedir para esquecer você.

Você não me ensinou a ser distante
você não me ensinou a ser ausente
você não me ensinou a ser silente
você não me ensinou a ser discrente


Mapeei você em minha mente,
milimetrei seu corpo todo quente
à flor da pele e também internamente
e a falta de você minh' alma sente.

Como pode pedir-me que lhe esqueça,
que sua imagem em mim desapareça
que nossa cena de amor se esmaeça?
não posso querida, cresça.
Esquecer você? Jamais...
...esqueça.
Ato de Contrição...

...sinto a alma efervescer,
sinto a mente explodir,
sinto dor,
a dor de sofrer
sinto-me só,
queria lhe ouvir,
ouvir você dizer
do fundo do teu ser
"Por favor, deixa eu lhe sentir, pelo menos uma vez.
O homem que mais amei na vida,
o homem que amei sem conhecer;
queria tê-lo comigo por um dia,
por uma noite, até o amanhecer."


- Meu anjo, minha vida,
meu coração avoa,
menina solitária, mulher dominante,
se revela, me releva...
me perdoa.

unfaithful


Criança,
menina,
mulher,
adorável quando quer,
elegante num salto alto,
fina sob um vestido,
carinhosa, amável,
massssss...

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!

16 DE AGÔSTO DE 2007




29 de agôsto 2007

você falou:

"Você é @$"#$%*()+"

domingo, 26 de agosto de 2007

M U L H E R

Mulher

Mãe minha de Deus também amiga minha amada mulher mãe de poucos minha querida mulher perdoa os malditos que lhe ferem entre os quais eu me incluo por não saber nem poder amar você como o amor de um homem pode ser enxuga meus olhos neste dia e amanhã também até que eu me ponha de joelhos aos seus pés e você me permita levantar as mãos para acariciar seu rosto beijar seus lábios mesmo que amanhã mas o hoje eu já vivi que viva você para sempre ser Mãe Amiga e eternamente ...


... MULHER

(faça a sua pontuação: vírgula, ponto(s), excl, inter... a imagem de MULHER é sua)

Acreditar Sempre


Credo

Creio:
Em mim,
na dor,
no fim,
no amor,
no canto
no dia,
no pranto,
na alegria.

Creio:
No mel,
na amizade,
no fel,
na saudade,
na lida,
na sorte,
na vida,
na morte.

Creio:
Na luz,
na maldade,
na cruz,
na bondade,
no ar,
na criança,
no mar,
na esperança,
na palma,
nos meus,
na alma,
em Deus.
Creio.