domingo, 31 de janeiro de 2010


Não sei mais o que fazer com você. Sinceramente minha mente está doente, bipolarizada. Uma parte quer te esganar; a outra quer te penetrar, explorar seus segredos, desfazer seus medos, mordiscar teus seios, fazer você feliz por todos os pontos e meios, sugar você inteira, beijar seus lábios carnudos, enfiar minha língua na sua garganta, te deixar sufocar, e você insensata dizer "me mata!" Quer meu devaneio te fazer mulher, desfazendo a parcimônia da lateral himenal, onde de "tete" somente o cotonete pode entrar me fazendo ciumes ao te fazer vibrar. Mentiras, fugas, esfarrapadas desculpas de você sempre inocente; para mim somente a culpa de sofrer de dores bestas, de amar uma doidivanas, que deita na minha cama, acende a minha chama, mas somente tenho o inicial. Eu por respeito, você por receio, somente me restam os seios, os lábios, as mãos, que nem sempre se vão bem na prática do vai e vem. É muito tempo para um homem se deixar levar por uma infante, que sempre provoca um alevante, mas no instante seguinte, o contorna, o estorna, e o deixa na mão. Amor, não faz mais não, não há mais lugar para desistência, mesmo que digas, "temos existência e quero que você seja o primeiro, pois merece o privilégio de me ter sem sortilégio, meu professor, meu amigo, meu porto seguro, meu amor.



Ps- E eu ainda acredito

Nenhum comentário: