sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O QUE EU VOU CONTAR PARA OS MEUS NETINHOS I

Solução? Insolucionável

Olhei, ví, parei, pedí uma cerveja. Olhei de novo, nos olhamos. Me disse é aquela. Eu estava árido, caído, ferido...mas deixa pra lá. Me acheguei meio atrevido, meio gay. Jogamos conversa fora, tomamos mais quatro cervejas, cada um pagou a sua. Descemos a rua, de mãos dadas, sua mão era fofinha, suave, delicada. Abracei a minha "gatinha", meio rechonchuda, meio gordinha, mas o que me oferecia era isso mesmo. Ela parecia com aquelas mulheres de bordel eternizadas pelos pintores renascentístas. Minha cabeça deu um nó logo na porta do motel. Beijei a minha fadinha, apalpando as gordurinhas. Preliminarmente nos atacamos, nos atracamos, rolamos na "king size", era meio pesadinha. Resolvemos nos desnudar. Apaguei a luz para evitar choques. Ela não gostou: "Bem, ascende a luz, pois eu gosto de ver o corpo nu, do homem que está comigo." Tentei argumentar "mas NEM....) ela me cortou: "Ai amor, me chama de neném, eu fico toda toda "melindrosa" quando me chamam assim!" ASCENDE a luz, não ascende a luz, ela ACENDEU. Meus netinhos quando ela notou a qualidade centimetral do JUNIOR, armou o maior barraco e, aos gritos, com um olhar expressando ora medo, ora desejo, gesticulava que não ser capaz de receber semelhante "instrumento", pois, "mesmo sendo "cheinha"não tenho fundura para para "isso"(sic). o Júnior estava dando sinais de desistência. Fiquei irado, quando ela passou por mim, puxei-a pelo pescoço, jogando-a na cama. Fez beicinho e disse que iria "fazer um sacrifício."
Mas meus netinhos, o Junior que estava em posição de combate, na horizontal, assustado, quedou-se amolecido com a boquinha aberta mirando o chão. Ela me olhava lânguida e melosa, mordendo os lábios e me chamando..."vem amor, dê um jeito Cráudio, já me preparei...agora dá um jeito." Aquela súplica soou aos meus ouvidos como um ultimatum. Meu amor próprio gritava: "se vira meu!"
Não tinha nada de "azul" e meus bolsos estavam "brancos". Tinha que reagir, encontrar uma saída honrosa, mas a saida era combater o bom combate. A neném aumentou o volume do som que inundava o ambiente com a música "Let Me Go Home" acho que é muita gozação. No banheiro, sobre a pia, uma embalagem que me chamou a atenção. Não mais que de repente, me veio à lembrança um amigo me contando que saiu-se de uma situação semelhante utilizando-se do conteudo da bisnaga e, fez sucesso. Não pedi tempo, mais que depressa fui descarregando aquele gel azulado nas mãos e massageando o Junior, que inicialmente sentiu um frescor, em seguida uma calor. Agradecido, ele se pôs em posição de combate outra vez. A batatinha ao ver o Júnior com cara de "faminto". Posicionou-se e fez as honras da casa, "recepcionando-o" com méritos.
De repente, não mais que de repente a Neném começou a gritar. Fiquei em extase, maravilhado e orgulhoso do desempenho do Júnior, que apesar de grande parecia uma criança brincando e dançando naquele ambiente "caliente". Me senti de novo o verdadeiro 5 (cinco) horas, quero dizer hoje 3(tres) horas. Quanto mais ela gemia, gritava, mais eu a sufocava com meus beijos. Ela se debatia e terminou me dando uma mordida, em seguida uma joelhada. Ela estava quase chorando e, aos gritos descarregou uma série de palavrões e até minha santa maezinha entrou no meio.
-"O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ SEU DESGRAÇADO?!?!?! ESTÁ ME QUEIMANDO TODA!!!!!gritou a neném esfregando o lençol entre as pernas. Num salto, ela posicionou-se em frente ao aparelho de ar refrigerado, na altura do umbigo, abriu as pernas, como que desejando que o ar gelado penetrasse seu corpo. Me dei conta de que o Júnior também estava meio ardendo, e de novo indo para a posição meio que de repouso. Fui ao banheiro e peguei a embalagem do "gel milagroso". Quando ela viu..."você passou ÁGUA FREXE (Aqua Fresh) nele pra ele subir???? Então foi isso isso que está me queimando. Ora bolas, mas também me chamando de CRAÚDIO, e "Aqua Fresh" de água frexe, tenha paciência.... meus netinhos, perdi a noite, perdi dinheiro, perdi a mulher... mas o Arnaldo me paga.

NB-Assumo a narrativa, troco nomes, ambientes, datas. Quem conhece o fato identifica. Mas, para resguardar direitos, esta é uma obra de ficção.

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